domingo, março 18, 2012

CLÁSSICA-LOURES-ÉVORA 25-03-2012



Clássica Rainha com pelotão de luxo numeroso ao ponto de os habitantes pensarem que era a volta ao Alentejo.
Brevemente as sensações dos protagonistas .



Parte negativa do dia: As quedas e os Carros de apoio que não são ensinados a vir longe do Pelotão, prejudicando o Transito .
A  mim pessoalmente chateia-me um pouco ver os carros de apoio a 10 metros do pelotão originando tipo uma rolha acumulando longas filas aos carros que fazem daquelas estradas o seu dia a dia.

Agradecimentos a Loja de Bicicletas 2cycling por ter cedido o seu mecânico para fazer apoio (Obrigado Mauro e Rui)

Parabéns a Ana Turtle, Maria Alvorado e Teresa Tampinho  por enfrentarem os 135km formando um mini pelotão.
É preciso coragem .



   Rescaldo por TO MONTEIRO :
Antes demais dou os meus parabéns a todos os que puxaram na frente mesmo sabendo que a Factura sairia cára.
Parabéns a esses Herois do dia.
Houve muitas movimentações e Homens que puxaram com afinco na frente que não sei os nomes, e a minha memória fotográfica é fráca.
Deixo as crónicas mais pormonorizadas a quem tem jeito para isso.
As minhas desculpas. 
   Loures-Alverca 34,3KMH
O numero de participantes continua em grande nas Clássicas.
Pena alguns elementos que por vezes descuidados ocupam a segunda faixa sem deixar que os carros passem.
É nosso dever como ciclistas ensinar aos condutores de apoio a não virem perto do Pelotão causando grandes engarrafamentos.
A 15 minutos das 8 apenas cerca de 20 ciclistas se encontravam no local, mas as 8 apareceram do nada e o pelotão já era enorme.
A aventura começou as 8h6m dando-se inicio a sessão fotografica como de costume.
O ritmo começou logo quentinho, com as movimentações a sucederem afim de os ciclistas se organizarem por cores.
Tento também procurar a maior mancha de DUROS sendo eu mais um para a festa.
Aos poucos tentamos progredir para a frente do grupo com segurança.
Na descida SAGRES lá consigo comprimentar o Ricardo Costa desejando uma boa viagem a ambos os grupos.
Depressa entramos em Alverca com a modesta média de 34,3KMH.
   Alverca-Vila Franca 35,2kmh
A nacional era estreita para a passagem de tão numeroso pelotão.
Era hora de alguns Duros Passarem na cabêça do Grupo, tais como Fatáça, Tdi, Vaqueirinho, e To Monteiro.
Eu só passei lá uns momentos pois o TDI não contente comigo a puxar passou para a frente de seguida.
A nossa intenção era Mantermos o ritmo moderado para o Pelotão passar todo em segurança no empedrado.
Estavamos a conseguir e bem, quando o Rui shleck passa para a frente, e foi a o despolotar de ultrapassagens.
Num instante estava no meio do grupo.
Chegada a ponte com a média a subir 1KMH ficando então nos 35,2KMH.
Não houve esticão na Ponte e consegui acompanhar finalmente.
   Vila-Franca-Monte mor o Novo 35,2KMH.
A dificil recta para Porto alto feita num falso plano e a bom ritmo elevou a temperatura dos radiadores a valores bem altos.
Continuavam as movimentações que seriam sempre muitas até aos ultimos metros. 
O pessoal lebrou-se bém das raízes das Arvores que ressaltavam o alcatrão (Parabéns) e não houve acidentes.
Penso que cerca do Kilometro 60 alguns pararam para a necessidade e todo o Pelotão reduziu a velocidade, ficando aqui um bom exemplo de Fairplay 
(Parabéns).


Viragem a esquerda em Pégões sentindo-se agora mais o vento lateral prejudicando a velocidade média que seria de 35,2 KMH até a subida de Monte Mor.
Na passagem em vendas Novas começavam as más sensações nas pernas e algumas dores abdominais.
Ao Kilometro 100 o Nosso DURO Tapadas inicia uma fuga a solo penso que com o Pelotão a controlar ao longe.
Foi alcançado na Subida de Monte Mor com a média a bater nos 35,2KMH.
Esta Subida com 2400m deita qualquer um abaixo do Cavalo caso não esteja nas melhores condições.
Foi o meu caso.
Os 5 Minutos e 30 segundos da subida deixaram-me a mim e ao Fataça fora do alcance do pelotão.
   Monte Mor-Évora 31,7kmh (meu ritmo)
O Pedro Caneças ficava para tráz e pouco depois já não consigo acompanhar o Fatáça.
Restou-me gerir as poucas forças que me restavam e a agua até Évora.
A chegada soube que o Helder e mais uns quantos se tinham envolvido numa queda, felizmente só arranhões.
Adorei a aventura e para asemana estava lá novamente claro.
Tenho pena de não ter forças para ajudar a puxar na frente e acreditem era o que faria.
Superei a minha média para os 34,9KMH e tendo feito o percurso quase sempre sosinho de Monte Mor a Évora.
Próxima Clássica: LEZIRIAS com passagem em Loures as 8H30M 27/05/2012.
 Abraço   
TO MONTEIRO




Por Vaqueirinho:
Mais uma Clássica (Loures – Évora) com uma excelente adesão!
Depois dos meteorologistas nos ameaçarem com chuva, (infelizmente coisa rara nos últimos tempos) o São Pedro deu uma ajudinha e brindou-nos com um magnífico dia, para a prática da modalidade.
Desta vez os Duros do Pedal apareceram em grande número e força! Começo exactamente por dar os Parabéns ao pessoal do meu grupo, que tiveram um comportamento irrepreensível. O Duro, Carlos Tapadas está num excelente momento de forma, a 10km de Montemor tenta uma fuga a solo, (ele próprio sabia que nunca teria êxito, mas só prova, a confiança com que está) veio a ser alcançado já na subida para esta localidade!
Como já vem sendo hábito, saída de Loures tranquila, para mim até demais. Precisava de aquecer! Sim, porque a manhã estava fresquinha, pouco antes de Vialonga vou para a frente puxar, trazendo na roda o Tó, Nuno Silvestre (tdi) e mais alguns Duros, assim nos fomos revezando até chegar ao empedrado de Vila Franca.
A passagem por Vila Franca foi feita + ou – tranquila, assim como grande parte do percurso. Em Vendas Novas é que se acelerou, como já vendo sendo hábito, até parece que está colocada uma meta volante no meio desta localidade…
Também a subida para Montemor, ao contrário do que é habitual, não fez grande mossa, tanto mais que, quase todo o pessoal passou. A partir daqui, durante 14km até ao cruzamento para Arraiolos é que se notaram as maiores dificuldades, derivado ao percurso ser mais sinuoso (entenda se tem vários topos).
Foi no último que um grupo com 4-5 elementos tenta a fuga, não me apercebi quando saíram. Só sei que em certo momento olho para a frente (encontrava me no meio do pelotão) e avisto os fugitivos, já com mais de 100mt de avanço, sem que na frente houvesse qualquer reacção. Então aí, decido contra-atacar, trazendo comigo na roda os Duros TDI e Bruno Afonso, mais 2 ou 3 elementos também se juntaram a nós. No início da descida, já os fugitivos estavam alcançados, onde seguia também o Homem do dia, o Duro Carlos Tapadas.
Agora eramos cerca de 10 em fuga, mas não por muito tempo, não houve entendimento, todo o mundo se queria resguardar para o final. Depressa fomos alcançados pelo resto do pelotão, o qual ainda estava muito bem composto.
Até Évora a velocidade foi sempre bastante elevada. A 3kms da meta, todos procuravam a melhor posição, no ainda numeroso pelotão (talvez 50-60? Atletas). Depois de se passar pela passadeira, aquela que noutros anos foi a meta. Houve ainda um maior aceleramento, pouco mais á frente, há um afunilamento na estrada, derivado ao separador das vias de rodagem. Penso, que esta foi a causa principal, para que haja um toque entre 2 atletas, o que provocou a queda de mais 4, eu fui uma das vítimas, felizmente sem consequências de maior, caí porque não consegui evitar os que já estavam no chão.
De salientar a boa camaradagem de todos os participantes e o excelente desempenho de todos. Os Duros aguentaram se no pelotão praticamente todos até ao final, Excelente!
Um abraço,
António Vaqueirinho